Donald Trump obteve uma vitória tão decisiva que, desta vez, a eleição foi marcada por menos escândalos do que na votação de quatro anos atrás. Além disso, os republicanos garantiram a maioria no Senado. Embora a contagem de votos para a Câmara dos Representantes continue, eles também lideram claramente. Parece que o Partido Republicano assumirá o controle da Casa Branca e de ambas as câmaras do Congresso.

Isso se traduz em tarifas mais altas, maior protecionismo por parte dos EUA e demandas mais agressivas por aumentos nos gastos com defesa por parte da Europa. Dada a frágil situação econômica da zona do euro, esses desdobramentos podem agravar ainda mais seus problemas.

Além disso, a situação piorou com o colapso da coalizão governista na Alemanha, levando Olaf Scholz a discutir eleições antecipadas. Atualmente, os partidos de oposição são altamente céticos em relação à União Europeia, e a OTAN pode não conseguir uma maioria no Bundestag, embora seja provável que fortaleçam suas posições. O futuro governo terá que considerar essas posturas.

Todos esses fatores contribuem para a falta de otimismo em relação ao euro, que provavelmente continuará sob pressão. Por ora, espera-se que fatores políticos prevaleçam sobre os econômicos.