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15.04.2025 03:03 PM
Ações da Apple dispara. Investidores em ações atentos ao relatório da Netflix

As ações dos EUA registram ganhos modestos após o adiamento das tarifas sobre alguns produtos eletrônicos. O setor de tecnologia lidera os avanços, superando suas contrapartes europeias e asiáticas, com as ações da Apple em forte alta. O Goldman Sachs também sobe após a divulgação de resultados positivos. Mais balanços corporativos são esperados ao longo da semana, incluindo o da Netflix. Enquanto isso, o dólar americano recua, os rendimentos dos títulos do Tesouro caem e os preços do petróleo sobem.

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Wall Street ganha vida: ações em alta, dólar em baixa

O mercado de ações dos EUA começou a semana em alta: os principais índices registraram ganhos sólidos na segunda-feira. Nesse cenário, o dólar enfraqueceu, após os investidores reagirem a um anúncio inesperado — a Casa Branca suspendeu temporariamente tarifas sobre diversos produtos importados, incluindo smartphones e computadores. No entanto, isso trouxe pouca clareza: como de costume, o presidente Donald Trump manteve o suspense e sinalizou que tarifas sobre semicondutores ainda podem ser aplicadas.

Setor de tecnologia volta ao comando

O índice Dow Jones subiu 0,8%, assim como o S&P 500. Já o Nasdaq, mais sensível às oscilações do setor de tecnologia, avançou 0,6%. Na semana anterior, o S&P 500 havia saltado 5,7%, embora ainda acumule queda de cerca de 8% no ano.

Apple, Dell e HP animam os investidores

Nos mercados globais, a notícia da suspensão das tarifas teve um impacto especialmente positivo nas gigantes da tecnologia, particularmente nas que possuem cadeias de produção integradas à China. A Apple, principal beneficiada pelas importações chinesas, viu suas ações subirem 2,2%. A Dell teve um desempenho ainda melhor, com alta de 4%, e a HP ganhou 2,5%.

Semicondutores à espera da tempestade

Apesar do otimismo, o setor de semicondutores teve reação tímida. O índice SOX avançou apenas 0,3%, enquanto as ações da Nvidia recuaram 0,2%. Os investidores ainda estão cautelosos diante da possibilidade de novas tarifas, conforme sugerido por Trump.

Uma pausa que deu fôlego aos mercados

Analistas da Morgan Stanley destacaram que a trégua temporária na política tarifária dos EUA — incluindo o adiamento de 90 dias em tarifas amplas e concessões recentes da Casa Branca — reduziu significativamente o risco imediato de recessão. No entanto, alertaram que a instabilidade nas políticas comerciais aumenta a incerteza para empresas e consumidores.

Mercados globais seguem o ritmo de Wall Street

O otimismo se espalhou além dos EUA. Na segunda-feira, mercados asiáticos e europeus acompanharam o embalo positivo de Wall Street, que já havia encerrado a semana anterior em alta.

O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 2,7%, recuperando quase toda a perda de 2% da semana passada. No Pacífico Asiático, o índice MSCI (excluindo Japão) avançou 1,6%, após queda de 4% na semana anterior. O índice global MSCI, que monitora os mercados mundiais, também subiu 1,25%.

Apple impulsiona o setor industrial

O setor de tecnologia continua liderando a alta. Empresas da cadeia de fornecimento da Apple se destacaram nos mercados asiáticos, e os ganhos logo se espalharam para a Europa. Investidores apostam que a trégua tarifária ajudará a restaurar o ritmo das cadeias de produção e aliviará a pressão logística sobre os fabricantes.

Temporada de balanços aquece o mercado

Esta semana promete uma enxurrada de novos dados com o início da temporada de balanços corporativos. O Goldman Sachs abriu os trabalhos com resultados surpreendentemente fortes: o lucro do primeiro trimestre cresceu 15%, impulsionado pelo aumento da volatilidade nos mercados. As ações do banco subiram 2%.

Na sequência, são esperados os relatórios de outros gigantes do setor financeiro como Bank of America, Citigroup, além da fabricante de chips taiwanesa TSMC. Os investidores acompanham de perto, pois esses dados devem ditar o tom do trimestre e revelar o quão sólida é a recuperação atual.

Exportações da China disparam — efeito do medo tarifário

Novos dados da China revelaram um surpreendente aumento de 12,4% nas exportações em março. Especialistas atribuem o salto ao "efeito precaução": empresas ao redor do mundo correram para fazer pedidos antes da possível imposição de novas tarifas pelos EUA.

Dólar recua sob pressão do sentimento global

O dólar ampliou as perdas da semana passada. Na segunda-feira, o índice do dólar caiu mais 0,2%. Entre os motivos, estão a realocação de capitais para mercados locais e o aumento das dúvidas sobre a sustentabilidade do domínio do dólar diante das mudanças geopolíticas.

Euro estável enquanto BCE se prepara para cortar juros

O euro manteve-se relativamente estável, girando em torno de US$ 1,148 — perto da máxima de três anos atingida na semana passada. O mercado aguarda a reunião do BCE na quinta-feira, com expectativa de corte de 0,25 ponto percentual na taxa de refinanciamento, para 2,25%. A medida visa estimular a economia da zona do euro, mas pode pressionar o euro no curto prazo.

Ouro recua após pico histórico

O mercado de commodities teve um dia mais contido. Apesar da turbulência global estimular a busca por ativos seguros, o ouro à vista caiu cerca de 0,75%, para US$ 3.212 por onça, após bater o recorde de US$ 3.245 recentemente. A queda é atribuída à realização de lucros, mas o sentimento geral ainda é positivo.

Petróleo avança com cautela, barrado por incertezas geopolíticas

Os preços do petróleo subiram moderadamente, apoiados por dados positivos de importação da China e medidas temporárias de alívio tributário. No entanto, o entusiasmo segue contido, com receios sobre a desaceleração econômica global limitando os ganhos. A demanda da Ásia, maior consumidora de energia do mundo, segue no radar dos investidores.

Índice do Medo recua — será o fim da ansiedade?

O índice VIX da CBOE — o "termômetro do medo" de Wall Street — caiu para 30,89, o menor nível desde o início de abril. Isso pode indicar uma redução do nervosismo dos investidores em relação à instabilidade de curto prazo, embora as preocupações de longo prazo ainda persistam.

Temporada de balanços a todo vapor — perspectivas em dúvida

O setor corporativo dos EUA começou a divulgar seus relatórios trimestrais. Em meio à incerteza contínua ligada à política tarifária, muitos executivos preferem não fazer previsões de longo prazo — há variáveis demais em jogo. Ainda assim, o início foi positivo: as ações do Goldman Sachs subiram 1,9% após o relatório superar as expectativas dos analistas.

Os destaques da semana incluem os balanços de gigantes como Netflix e UnitedHealth Group. Os resultados devem ajudar a esclarecer tendências nos setores de tecnologia e saúde.

Foco na indústria farmacêutica: Pfizer muda de rumo

As ações do setor farmacêutico também tiveram alta. A Pfizer subiu 1% após anunciar que vai interromper o desenvolvimento de um medicamento experimental para perda de peso. O mercado interpretou isso como uma decisão racional de redirecionar recursos para áreas mais promissoras. Outras empresas do setor também fecharam em alta após o movimento da Pfizer.

Alta em Tóquio em meio à cautela global

A bolsa de Tóquio voltou a fechar em alta, com o índice Nikkei subindo pelo segundo dia consecutivo. As montadoras lideraram os ganhos, mostrando resiliência diante da incerteza global. Enquanto isso, os futuros das bolsas europeias e americanas enviam sinais mistos, e analistas esperam uma abertura morna ou negativa no Ocidente, refletindo a cautela dos investidores.

Washington mira novo alvo

Uma nova frente na guerra comercial pode estar se abrindo — desta vez no setor farmacêutico. De acordo com documentos publicados no Registro Federal dos EUA, a administração Trump está expandindo o escopo de investigação, incluindo não apenas microchips, mas também medicamentos. Isso acendeu o alerta em grandes farmacêuticas europeias — especialmente a Novo Nordisk, cujos medicamentos para perda de peso tornaram-se campeões de vendas nos últimos anos.

Caso tarifas sejam impostas, isso pode afetar seriamente as cadeias de suprimento e a lucratividade de produtores europeus, desencadeando nova onda de instabilidade nos mercados.

Sinais de alerta do consumidor americano: o luxo está perdendo brilho

O sentimento do consumidor nos EUA começa a mostrar sinais preocupantes. O grupo francês LVMH, líder mundial em bens de luxo, apresentou resultados fracos no primeiro trimestre. A queda nas vendas está sendo interpretada como sinal de desaquecimento da demanda — especialmente diante da crescente incerteza econômica. Ao que tudo indica, até mesmo os consumidores mais ricos estão reavaliando seus gastos, com receio de uma possível recessão.

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